Sífilis: O que é? Causas, sintomas e diagnóstico.
A sífilis é uma
infecção sexualmente transmissível (IST), causado pela bactéria Treponema
Pallidum. É capaz de atingir além dos órgãos genitais, e as demais partes do
corpo em diversos estágios. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Os
sintomas seguem de acordo com a evolução da doença e iniciam com feridas e
manchas na pele até cegueira, demência e sequelas severas no sistema nervoso
central. Logo após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da
pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. É transmitida
geralmente via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes
na pele ou por membranas mucosas. Ocasionalmente, a doença pode ser transmitida
pelo beijo, mas pode ser congênita, sendo transmitida de mãe para filho durante
a gravidez ou parto. Quando curada, a sífilis não pode ressurgir, a não ser que
a pessoa seja infectada novamente.
Fatores
De Risco
- Manter
relações sexuais desprotegidas com uma ou mais pessoas
- Estar
infectado com o vírus do HIV, causador da AIDS.
Sintomas
de Sífilis
A sífilis desenvolve-se
em diferentes estágios, e os sintomas variam conforme a doença evolui. No
entanto, as fases podem se sobrepor umas às outras. Os sintomas, portanto,
podem seguir ou não uma ordem determinada. Geralmente, a doença evolui pelos
seguintes estágios: primário, secundário, latente e terciário.
Sífilis
primária
A sífilis primária é o
primeiro estágio. Cerca de duas a três semanas após o contágio, formam-se
feridas indolores (cancros) no local da infecção. Não é possível observar as
feridas ou qualquer sintoma, principalmente se as feridas estiverem situadas no
reto ou no colo do útero. As feridas desaparecem em cerca de quatro a seis
semanas depois, mesmo sem tratamento. A bactéria torna-se dormente (inativa) no
organismo nesse estágio.
Sífilis
secundária
A sífilis secundária
acontece cerca de duas a oito semanas após as primeiras feridas se formarem.
Aproximadamente 33% daqueles que não trataram a sífilis primária desenvolvem o
segundo estágio. Aqui, o paciente pode apresentar dores musculares, febre, dor de
garganta e dificuldade para deglutir. Esses sintomas geralmente somem sem
tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo. Além desses
sintomas, a sífilis secundária pode se manifestar por uma vermelhidão na pele
(exantema), pela presenças de íngua (gânglios) nas axilas, na região inguinal,
entre outras e pelo aumento do fígado e do baço.
Sífilis
latente
Esse é o período
correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. Esse
estágio pode perdurar por anos sem que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca
mais se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o
próximo estágio, o terciário – e mais grave de todos.
Sífilis
congênita
Nela, a mãe infectada transmite a doença para
o bebê, seja durante a gravidez, por meio da placenta, seja na hora do parto. A
maioria dos bebês que nasce infectado não apresenta nenhum sintoma da doença.
No entanto, alguns podem apresentar rachaduras nas palmas das mãos e nas solas
dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais graves, como
surdez e deformidades nos dentes.
Diagnóstico
de Sífilis
- · Exame de sangue
- · Cultura de bactérias
- · Punção lombar: se há a suspeita de que o paciente está com complicações neurológicas causadas pela sífilis, o médico poderá coletar uma pequena amostra do líquido céfalo-raquidiano.
Se
você foi diagnosticado com sífilis, é importante notificar ao seu parceiro ou
parceira para que ele ou ela possa também realizar os exames necessários para o
diagnóstico. Se der positivo, quanto antes dar início ao tratamento melhor.