A Relação do Sexo com Intimidade
“Na
segurança que oferece a intimidade, cumprem-se alguns dos desejos mais belos.
Loucas imaginações que têm a ver com inquietudes confessáveis somente à luz de
velas da confiança e do amparo, que oferecem a segurança de que não seremos
julgados”
A intimidade é algo fundamental em um relacionamento,
mesmo que alguns possam pensar que ela se limita ao âmbito sexual, ela provoca
outras questões como cumplicidade ou o fato de saber bem o que o outro quer. Praticado
de maneira correta o sexo traz grandes realizações para o casal, com
sentimentos de amor, satisfeitos e realizados. Quando praticado de maneira
errada, traz a sensação de uso, egoísmo, ou ter sido objeto de prazer. Com isso
os deixam carentes de intimidade e todos tem essa necessidade. Nos dias de
hoje, o conceito de intimidade esta bastante modificada, sua origem deriva do
latim intimus, um superlativo de in, “em, dentro”. Ela não se define pelo
caráter privado (uma pertença, propriedade pessoal), mas por ser a partilha de
algo que vem do interior, algo que mostra quem realmente somos (geralmente
revelado para poucos). Com isso começa a se compreender a sutil diferença entre
a relação do sexo com intimidade, ou seja, quem é intimo faz sexo, mas nem todo
mundo que faz sexo é íntimo. Nossa geração prazer-facilidade está acostumada a relacionar
felicidade com o que dá boas sensações, com prazer – quanto mais
rápido e fácil, melhor (se possível sem efeitos colaterais!). Fast foods, acesso rápido às
informações cada vez mais superficiais e supérfluas, conforto em todos os
níveis (sapatos, móveis, roupas, eletrônicos,
carros,), masturbação/pornografia. Tudo isso tem nos ensinado a usar
das coisas para nos dar prazer. E assim temos feito com o sexo.
Assim, duas
pessoas podem ter uma relação sexual intensa, mas sem intimidade. Por outro
lado, o casal pode manter uma grande intimidade por meio de gestos
de carinhos e no diálogo, mas sem sexo.
XOXO ;*
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