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Babel Universitário

sexta-feira, 19 de maio de 2017

18 de Maio - Dia da luta antimanicomial

Bom diiiiia !!!

Vamos começar nossa sexta-feria falando sobre Saúde Mental!!
"Trancar não é tratar"


No dia 18 de Maio é comemorado o dia nacional do Movimento Antimanicomial.

O movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental a liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direito a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadões.

O Movimento da Luta Antimanicomial teve seu início marcado em 1987, em continuidade a ações de luta política na área da saúde pública no Brasil por parte de profissionais de saúde que contribuíram na própria constituição do SUS. Naquele ano a discussão sobre a possibilidade de uma intervenção social para o problema da saúde mental, especificamente, dos absurdos que aconteciam nos manicômios ganhou relevância, permitindo o surgimento específico deste movimento. Desde então a participação paritária de usuários de serviços e seus familiares se tornou característica deste movimento. Em 1987 estabeleceu-se o lema do movimento: "Por uma sociedade sem manicômios", e o 18 de maio foi definido como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data comemorada desde então em todo o país.

Dessa forma, a Reforma Psiquiátrica tem avançado no Brasil: segundo o Relatório "Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil" (MS, 2005), o número de leitos reduziu de 75.514 em 1996 para 42.076 em 2005. Ao passo que o número de CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) aumentou de 92 em 1996 para 689 em 2005.



Aqui vai uma dica para quem se interessar em saber mais um pouco sobre como eram os manicômios. 
O filme Nise -  O coração da loucura.


A dra. Nise da Silveira (Gloria Pires) chega ao hospital psiquiátrico público onde trabalha, no Engenho de Dentro, no Rio. Bate uma vez no portão, ninguém ouve, ninguém abre. Bate novamente, e nada. Bate, bate até que começa a esmurrar o portão para ser ouvida, e, finalmente, entrar.

A cena abre “Nise – O Coração da Loucura” e sintetiza diversas simbologias: a primeira é de que ela não será facilmente aceita ali dentro; outra, que não será fácil entrar dentro da mente de seus pacientes, ou, como prefere chamá-los, clientes.O lugar é o Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II e está começando a aplicar técnicas que hoje são condenadas: o eletrochoque e a lobotomia. Assustada, Nise se opõe, e lhe entregam o setor de terapia ocupacional, relegado a um porão do prédio, para isolá-la num departamento todo seu e não incomodar a alta cúpula. O que a médica fez a partir de então foi revolucionar o tratamento psiquiátrico, buscando um trabalho mais humanista, mediado pela arte, criando um ateliê. 


Vale a pena conferir, é um filme extraordinário !!! 

Que todos tenham um ótimo dia e até a próxima Quarta ... Bjooooooos !

 

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