Vamos começar nossa sexta-feria falando sobre Saúde Mental!!
"Trancar não é tratar"
No dia 18 de Maio é comemorado o dia nacional do Movimento Antimanicomial.
O movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental a liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direito a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadões.
Aqui vai uma dica para quem se interessar em saber mais um pouco sobre como eram os manicômios.
O filme Nise - O coração da loucura.
A dra. Nise da Silveira (Gloria Pires) chega ao hospital psiquiátrico público onde trabalha, no Engenho de Dentro, no Rio. Bate uma vez no portão, ninguém ouve, ninguém abre. Bate novamente, e nada. Bate, bate até que começa a esmurrar o portão para ser ouvida, e, finalmente, entrar.
A cena abre “Nise – O Coração da Loucura” e sintetiza diversas simbologias: a primeira é de que ela não será facilmente aceita ali dentro; outra, que não será fácil entrar dentro da mente de seus pacientes, ou, como prefere chamá-los, clientes.O lugar é o Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II e está começando a aplicar técnicas que hoje são condenadas: o eletrochoque e a lobotomia. Assustada, Nise se opõe, e lhe entregam o setor de terapia ocupacional, relegado a um porão do prédio, para isolá-la num departamento todo seu e não incomodar a alta cúpula. O que a médica fez a partir de então foi revolucionar o tratamento psiquiátrico, buscando um trabalho mais humanista, mediado pela arte, criando um ateliê.
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